sexta-feira, junho 30, 2006

SOLIDÃO


Por vezes sinto-m sozinho... ha dias em k me sinto mm mt sozinho... kd passo o fds ca por baixo na residencia perco a vontade d agir e caio numa atitude mais k paciva....
o quarto fica cada vez mais pequeno, a musica tem d ser desligada, n tenho vontade d ler... so dormir ou simplesment tar deitado a contemplar o tecto...
as vezes sinto-m sozinho....


SOLIDÃO
A solidão é escura,Negra e sombria,Uma verdade bem dura,Uma verdade bem fria.
A solidão também mata,Fere, pisa e destrói,Uma ferida que malt#@£§"#$%!!!,Uma ferida que dói.
É um pensamento que assusta,É um medo que vive,Uma doença que barafusta,Uma doença que tive...
Tive, tenho e terei...Pois nunca cura haverá,Dela me escondo e esconderei,Mas sempre (ela) me encontrará.
Quero continuar a viver,A minha vida não é tão má,Mas ela faz-me morrer,É uma pedra que em mim há.
A solidão é essa pedra,E bem dura, por sinal,Eu bem a tento destruir,Mas fica sempre igual.
É semelhante a um fracasso,Essa solidão relutante,Tudo o que fiz e agora faço,É no fim, fracassante...
Tanta tristeza me afunda,No meu pranto de lágrimas mortas,Deixa em mim essa mágua profunda,De ter fechado todas as portas...
in
http://students.fct.unl.pt/users/alp/Poemas/index.html

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sinto-me uma carcaça vazia
Um bolo sem recheio,
Dantes uma alegria jazia
No meu interior cheio.




Excomungados aqueles que,
Sem saber de nada,
Na sua Santa ignorância,
De quem tanto temia
Aquilo que não conhecia,
Me lembravam da realidade.




O meu mundo desabou
E a minh' alma com ele levou
Deixando um rasto de sangue
Que me apaziguou.




Pobre de quem tanto tem
E nada tem afinal,
É preciso mais para fazer
Que simplesmente saber.




Realidade queda e muda
D'um mundo que tanto muda
(Para algumas coisas)
E nada ou pouco muda
(Para outras).




Um sopro de ar impune
E lívido,
De quem merece castigo,
E que o impregna a outro.




Louvado o senhor do bem,
Que sem saber que tem,
O que realmente ninguém tem
Tem tudo e não desdém.




Aquel 'outro vazio,
Leve como ar
E pesado como o tempo,
Jamais me lembro
De ter visto semelhante.




Injúria do mundo paralítico,
Que sem querer,
Se move literalmente
Para lá do infinito,
Arrastando a realidade de um sonho perdido...
Deixando a minh' alma solta no vazio do sonho
Há tempos sonhado
E agora esquecido.

quinta-feira, 14 junho, 2007  

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